Thursday, November 30, 2006

O Vítor

A brigada dos empanicados descobriu, através de contacto directo em várias aulas profundamente (des)interessantes, que realmente quando os neurónios fritam, não há remédio. E CC dá cabo da sanidade de qualquer um. Quem o viu e quem o vê. Vitor, um rapaz responsável, de 20 anos, morador numa pacata zona do País, que apanha o seu comboio para a Coina (ele mora em Azeitão) e que vivia a sua vida de forma pacífica. Tudo foi brutalmente modificado por CC. Até dias de azar profundo já lhe aconteceram, ele bate com cabeças em candeeiros, ele escorrega e cai em passadeiras, ele perde entrevistas e com tudo isto ainda consegue tentar ter humor...será que consegue ter piada?

Pois bem...
Pergunta a prof de análise: "Vocês sabem trabalhar com bases de dados..Microsof Acess e assim"
Vitor diz-me baixinho "Uma vez eu estava num site da internet...dizia lá acess e eu entrei"

marta: "Nós andamos sempre a perder a nossa revista Focus"
vitor: "pois..é a Focus têm de andar sempre de olho nela"

E como se isto ainda não chegasse há mais meus amigos..há mais:
marta: "vitor tu és o manda chuva"
vitor: "nah eu na chuva não mando"

prof: " a voz da revista é o que lhe dá unidade"
vitor: "mas afinal quem é que escreve?são os jornalistas ou são os avós?" (trocadilho com a voz)

Há mais mas por hoje..acho que não vale a pena. Porque ser Homem em CC não é fácil, porque ter aulas em CC também não é "pêra doce" e porque futuros jornalistas de alto calibre..também têm direito a deslizar...seja literalmente ou seja num pequeno humor descarrilante.

O que se faz na aula de anhálise?

a) Chucha-se no dedo e rói-se as unhas (alguns intrépidos até metem base)

b) Quem tem portátil põe a conversa em dia no MSN (não é, Jorge? =P)

c) A Fati, a Marta e o Vítor trocam sms e piadas secas (ah sim, mas isso é sempre)

d) Contam-se os candeeiros do auditório

e) Lembramos deliciados o Guilherme Canela, os seus suspensórios sexys e aquela barriguinha flutuante por cima das calças.

f) Perguntamo-nos onde será que a Crispina compra aqueles maravilhosos lenços, para comprar uns iguais e oferecer a todo o pessoal do curso no natal.

g) Simplesmente... anha-se.

Sunday, November 26, 2006

A lenda




A mítica fotografia do MourãoMonge, professor de Semiótica e Literatura bíblica ou lá o que é, que explica, por exemplo, a badalada frase: "sexo é como barrar manteiga na testa!". Este senhor deve ter tido algum desgosto amoroso...

Tuesday, November 21, 2006

Preciso de partilhar esta desilusão

Épá, hoje de repente tive um flash que me deixou mesmo enervada! Apercebi-me que a Floribella, além de uma personagem que gostaria de espezinhar e depois cantar à volta, é uma imitação RASCA do grande clássico da Mary Poppins... Senão reparem:

Mary Poppins: Supercalifragilistic...

Floriparva: Super Mega Ri-fixe!

A minha infância manchada pela estupidez de um canal de televisão.

Monday, November 20, 2006

Aquele jornal

Estava eu a passear pela galáxia de Anhálise, era um local estranho, um local que desconhecia. As ruas estavam apinhadas de gente, mas o desejo que tinha de conhecer aquele lugar fez-me ultrapassar essa imagem. Foi então que pensei "Nada melhor para conhecer um lugar do que ver qual a informação diária, o que se fala aqui, como se informa aqui, o que está na agenda". Afinal estou em Jornalismo e essa veia vem sempre ao de cima. Parei num quiosque, procurei vários jornais, mas naquele lugar, apenas havia revistas. Decidi procurar mais um pouco. Avistei outra banca, essa sim com jornais. A banca era conhecida pela sua afluência, pelo que me deu a entender com tanta gente a olhar para as capas dos jornais. E agora, qual escolher? Não sabia quais os melhores, quais os mais conceituados. Decidi perguntar à senhora que estava a meu lado qual o jornal que me aconselhava.
- Hmmm... Um jornal bom? Olhe tem este aqui, até tem uma bela capa! Leve o Finanxel Times, actualmente tem feito muito boas reportagens- respondeu a senhora
- Muito obrigado pela sugestão - repliquei eu amavelmente.

A senhora demonstrava um vasto conhecimento sobre jornais e o seu grande lenço ao pescoço uma longa experiência de vida.
Acabei por levar o Finanxel Times, jornal que ainda hoje assino e não dispenso.
Quanto à senhora, que me disse chamar-se Christin Bridge, pois, nunca mais a vi. Mas espero encontrá-la num outro lugar distante na esperança de novos conselhos jornalísticos. Afinal é sempre bom estarmos informados num lugar que nos é distante.

Wednesday, November 15, 2006

Um blog sobre jornalismo

Poizé, o nome que ganhou foi SuiGéneros! Aqui fica o link para o blog que criámos em Géneros com um professor que nos "agranada"! Vamos mostrar aí aos dreads do jornalismo como se escreve em bom jornalês!!

Bácoras de profes

Professor de Semiótica (Ó Mourão, ó mítico e saudoso Mourão)

“Os legisladores não caiem do céu”

“Em algumas culturas o brinco é aceite como inaceitável"

“A nuvem e a chuva são incorporais”

“Os signos deste tipo definem-se como este tipo, é uma tipologia"

“O Agostinho não ia deitar o filho ao mar, não era?”

“A alquimia é a filha... a avó da química”

“ A semiótica é um aquário com balizas”

“A cultura é um armazém de ratos”

“A curiosidade dá borboletas”

“O sexo é como barrar manteiga na testa”

“O kamassutra é um livro de receitas, porque os jovens se comem uns aos outros”

"Os jovens de hoje em dia só sabem fumar, beber e f..."

Professora de Sistémica (Entropiiiiiiiiiiiiiiiiia)

“O DNA não fala, NÃO É??”

“O sinal televisivo usa dois canais diferentes, para a luz e o som... é admirável! Fico a pensar e às vezes não consigo dormir!"

Está aberta a votação para as três melhores bácoras de profes, destas que aqui apresentámos!

Friday, November 10, 2006

Trabalho de Bibliotecários

Com aquele tamanho minúsculo, o cabelo branqueando e a voz baixa (inaudível a partir da terceira fila; e que loucura, era a única aula a que toda a gente chegava cedo para guardar os lugares privilegiados com o sweet sound da matéria), ninguém viria a pensar que seria um dos mais temíveis professores da faculdade... Mas Cascais, de olhar recto e expressão arrogante, cedo fez respeitar a sua posição, com aquele meio sorriso, esgar sádico e a mítica expressão "eu não sei se vocês vão entender", como quem diz "coitadinhos!". No entanto, logo entendemos que merece, pois é que mais mata a cabeça na comissão pedagógica com o Vítor e a Romana (o que eles passaram até que ele os olhasse nos olhos!). Primeiro e segundo ano volvidos, respectivamente CCS e CC, estando a turma mais formada em Foucault que na teoria jornalística, eis que surge a sequela da trilogia Cascais, com Mediação, o Regresso da Fera! Mas desta vez, é um simples cordeirinho, pois aposto que para ele, Bolonha já nem no prato com esparguete! "Pra despachar", quer que façamos uma bibliografia que possivelmente servirá para os próximos anos da cadeira... o programa ainda não está definido, e se nós dermos uma "ajuda", parecendo que não...facilita!

As colecções que temos de encontrar para fazer o "simples" trabalhito, encontram-se no site PorBase, que podemos encontrar pelo gÓgle... "Vão à barrinha de cima e escrevem gÓgle... se estiver tudo familiarizado com o gÓgle...e depois escrevem opac!". Parece que depois houve um certo ser que disse "épá, se está opaco não podemos ver!"... Eu nem quero comentar, e não vou revelar o autor porque o Vítor não quer que se saiba que foi ele!...

Bem, eu acho que nós até podíamos ter umas aulinhas de gÓgle, e ajudavamo-lo a fazer um copy/paste, QUE ELE NÃO SABE FAZER! Que tal? É porque... gÓgle, eu nem sei onde se entra nisso, porque não sou literada como ele ("Vocês não vão entender... sabem o que é literacia?"). Ao que disse, isto não é tão fácil como nós julgamos! Afinal, nós não sabíamos que quando não há data no livro temos de escrever na ficha de leitura "SEM DATA"! "Xii! Fenomenaaaaaaaaaaaaal". Enfim. Por estas e por outras criámos um mito numa das aulas: o Jorge saiu a correr, bateu com a mochila na porta, e a seguir saímos mais quatro ou cinco, à laia dos "Filhos da Liberdade"!

Bom, mas já nos conformámos, agora só temos de ir lanchar vinte a quarenta livros à Biblioteca Nacional, e depois pagar 8 euros pela inscrição, e todos os anos uma cota, se quisermos vá! (cota, cota... será que posso deixar lá a minha mãe...?).

Tuesday, November 07, 2006

Curtas

Ninfa: Como é a Guarda?
Ísis: Ainda é grande...
Ninfa: Pois... Guarda-se lá muitas coisas!

Ninfa: Vou para a fila do quente e frio!
Ísis: Ah... eu vou prá Filly!

Crispina Tonta: Prá semana Guilherme Canela virá à nossa aula...
Vítor: Boa, ele traz a canela e nós o Arroz Doce!

Vítor: Houve uma floresta em Setúbal que não ardeu... foi a única!
Ísis: Ah! Estava protegida por uma bolha actimel?

Está tudo empanicado...

Thursday, November 02, 2006

A granada do jornalismo

Eclodiu uma bomba de estranha inspiração na turma de Géneros Jornalísticos do Prof Granada, um senhor hiperactivo que não gosta de exames, um sonhador que admite só querer que nos dediquemos à cadeira dele, apresentando para avaliação a criação conjunta de um livro no wikipédia, um perfil de alguém excêntrico que tenha estudado na Nova (Épá, o Mourão era porreiro, afinal para ele "sexo é como barrar manteiga na testa"... go figure!), e um web-blog sobre bons exemplos de jornalismo, ou seja, notícias de qualidade... No geral este amigo de barba agrada-nos, dá mais trabalho mas pelo menos não nos põe a ler calhamaços sobre os direitos das criancinhas e o dever dos jornalistas em protegê-los.

Mas vamos ao cerne da questão... Eis alguns dos títulos propostos, e obviamente recusados, para o nome do web-blog:

As Pistas do Lead
Follow the Lead(er)
Em busca do Lead Encantado
Fresco e Fofo

E os mais normais:

Sob Pressão
Bom Jornalês
Press e Bem
Bom Lance
Suigéneros

O que ganhou não vai ser revelado por agora! Isto é só para não perderem a próxima aula, porque eu e a Ninfa vamos chegar atrasadas e vamos precisar de apontamentos!

Wednesday, November 01, 2006

Anhálise

Podiámos começar por Semiótica, a cadeira premiada com número um das pérolas do curso, mas Anhálise merece destaque por essa Grande e Inspirada Professora... (rufar de tambores)... Crispina Tonta (a destrambelhada de lenços foleirosos ao pescoço, sem timming, que chega quando já estamos a descer as escadas para ir embora). Eis que, numa interessantíssima aula de Anhálise, a nossa querida e despenteada Crispina lança uma crítica subversiva à professora Emília Vacas (aposto que os amigos do marido/namorado fazem a piada fácil "a tua mulher é uma vaca")... Sim, a professora cometeu a inconsequência de falar da "Segunda vaca do jornalismo... er, vaga, a segunda vaga do jornalismo", e levantar ondas de teorias da conspiração entre os atentos alunos de CC... Ficou tão nervosa que pouco depois tentou calar o inquieto burburinho, com um grito saloio: "Aieee, oh!". Concerteza que naquele nervosismo todo de ter revelado a sua aversão à MiVaca, soltou as suas reminiscências de infância de pastora enquanto o primo Jeremias a ajudava a subir à árvore para lhe espreitar as cuecas. Os nervos foram tantos que acabou por dizer que "a não sei quantas ficou toda empanicada", inventando um novo verbo para a conhecida e extremamente tia expressão: É O PÂNICO!

Por isso agora somos os empanicados, em homenagem a uma aula de muita anhálise.

Ah sim, e a nossa querida EmpanicadaMor, pediu-nos para fazer um É-meile (é mesmo assim que ela diz, coitada, quase como a minha mãe que me pede o "número" da "minha" internet para a prima me "ligar" e ela a ver na câmara de avental)... O Alvitor tentou criar o é-meile mas eis que o senhor GayMail disse "Não, não, ANÁLise tem conteúdo PORNO"! ANAL não pode constar num endereço de mail, nós é que somos criaturas muito depravadas para querer um mail chamado ANÁLise! Então agora o mail é anlise something que não vamos revelar para não consultarem os nossos belos trabalhos feitos nas vésperas, ok?
Anlise é, para quem não sabe, um diminutivo para Anne Elise, a super-heróina do jornalismo, ou no Brasil, ANDI. Isto porque a Ninfa perguntou quem era a ANDI, completamente deslocada da aula (normal, estávamos em ANHÁlise), supondo ser uma espécie de Lara Croft ou Navegante do Planeta Jornalismo ("Pelo poder da Verdade, vou denunciar-te!")...

Mas já chega, tenho de ir escolher, e ler, um texto de 72 ou outro de 60 páginas para amanhã, de Anhálise ainda por cima, sobre os direitos das criancinhas (uma vez que a professora é colaboradora ou directora, sei lá, da Revista "Pais e Filhos"...).

Os Empanicados

Tudo começou quando um Mini Mini, Veterano, nos ensinou uma curiosa coreografia para o Hit de Verão "Dragostea Din Teï" (estúpido e fresco como se quer nos Morangos com Mariquinhas, que ninguém gostava mas que toda a gente sabia de cor), no que se temia ser uma torturante semana de praxes. Logo percebemos que não, que simplesmente tínhamos ido parar a um antro de "borboletas intelectuais", que nada tínhamos a temer a não ser estranhas teorias sobre torradeiras estúpidas e termóstatos inteligentes, e professores incompreendidos, como o Cascais, coitado, porque nem sabemos o que é literacia, ou como o Mourão, porque os jovens de hoje em dia só sabem "fumar, beber, e f...".

"E prontos", como diria o amigo Pissarre, três anos depois, parece que sobrevivemos, mesmo com tanta entropia nas fotocópias, tanto seitan às voltas no estômago, o espectro do Foucault a assombrar-nos, manhãs de aulas de duas horas dormidas depois de mais um jantar de curso terminado a cantar Rui Veloso no metro, e de ser recebidos (e chumbados) por um professor Traquina possuído pelo Batatoon: "Booooooooom dia alunos!! (...) Não ouvi bem! Como é que é? Bom dia professor!!".

Como diria uma mítica veterana, "Quem é normal, quando entra em CC, deixa de ser normal!". E para preservar essa anormalidade, já que somos Finalistas à Força (FF? Ainda acabamos a cantar "O Curso não acabou"), fica este blog para mais tarde recordar! Espero que não achem a nossa estupidez demasiado má para publicar na internet...